A Prefeitura Municipal de Corupá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, conseguiu avançar consideravelmente nos índices analisados pelo Ministério da Saúde sobre a APS (Atenção Primária à Saúde).

Segundo dados divulgados pelo secretário, Felipe Rafaeli Rodrigues, em 2018, o município aparecia com índice 3 e gradativamente foi elevando sua posição até alcançar o nota 8 no Índice de Indicadores Previne Brasil. Ele explica que quanto melhor a posição, significa que o atendimento primário à população evoluiu consideravelmente, o que proporciona também a vinda de mais recursos do governo federal. “No último quadrimestre de 2021, estávamos em 6.53 e já nos primeiros quatro meses deste ano, avançamos para 8.04. Todo esse trabalho, é resultado da dedicação da nossas equipes das Unidades de Saúde que realizam um ótimo acolhimento e uma busca ativa aos pacientes que não compareceram para realizar os atendimentos necessários,  enquanto a equipe da Secretaria de Saúde faz um acompanhamento e envio dos registros no sistema próprio, para a transmissão de dados para os sistemas do ministério da saúde”, destacou.

Os números mostram que no primeiro quadrimestre de 2021, a nota era de 5.2, que saltou para 5.75 no quadrimestre seguinte e evoluiu para 6.53 no fechamento do ano, alcançado 8.04 neste ano. São analisados por indicadores como atenção às gestantes, vacinação, preventivos, acompanhamentos a hipertensos e diabéticos. “Saímos da posição 191 entre os municípios de Santa Catarina e atualmente estamos em 58º. Essa importante evolução, se deve ao apoio do prefeito, Luiz Carlos Tamanini e o Vice Cláudio Finta, os quais nos proporcionam as condições necessárias, ao conselho municipal de saúde atuante e principalmente, à equipe da secretaria municipal de saúde”, enfatizou.

Para cada habitante cadastrado na Atenção Primária à Saúde, o governo federal repassa R$ 5,95 reais, como PAB Fixo e o restante no variável, enquanto que as demais despesas ocorrem por conta da prefeitura municipal. No entanto, observa Felipe Rodrigues que a participação do Ministério da Saúde aumenta à medida em que se avança nos índices. “O cofinanciamento alcança 30%, percentual distante do desejável, por isso é importante o envolvimento de todos na busca por uma participação federal”, destacou Rodrigues.

A Gerente de Atenção Básica à Saúde e responsável por acompanhar os registros dos dados nos sistemas do governo federal, Monica Wajand Siqueira, destaca que não basta realizar os atendimentos, mas é preciso que o Ministério da Saúde saiba disso. Portanto, a união de todos da secretaria é muito importante. “É como se houvesse um bolo dividido em diversas fatias e cada uma delas representasse uma equipe. À medida em que as fatias vão se juntando, vamos dando o suporte necessário para esse envio e acompanhamento dos dados registrados. É algo complexo, demonstrando que a união de todos é fundamental para melhorarmos ainda mais o atendimento prestado à população”.