Localizar um possível vazamento de água com exatidão, reduzindo o tempo reposta entre a identificação e a correção do problema é um dos principais desafios das empresas de saneamento. Afinal, no Brasil, em média, cerca de 40% da água tratada se perde no caminho entre a distribuição e o hidrômetro das residências. E os vazamentos respondem por grande parte desse prejuízo. Portanto, saber onde algo de anormal está ocorrendo é fundamental para a redução das perdas.

Em Jaraguá do Sul, a aliada nesse processo é a tecnologia. Através da inteligência artificial, o Samae pretende se antecipar e resolver rapidamente eventuais problemas na tubulação. Em parceria com a empresa Birmind, do grupo WEG, está em desenvolvimento uma ferramenta para fazer o cruzamento de dados e identificar alterações no padrão de leitura. Quando algo anormal é identificado são disparadas mensagens aos técnicos que, de posse das informações, tomam as providências. “A tecnologia disponível no Samae vai facilitar o nosso trabalho”, elogia Felipe Quilici, engenheiro de aplicação da Birmind e representante técnico para a região de Jaraguá do Sul.

De acordo com o coordenador de tecnologia da informação da autarquia, Adriano de Brito Machado, o Samae sempre deu atenção à tecnologia. “É o caminho para avançarmos em todos os setores”, afirma.

O diretor presidente do Samae, Ademir Izidoro, participou da reunião técnica nesta semana para definir os próximos encaminhamentos. “A WEG e o Samae são parceiros em vários projetos. Esta será mais uma parceria de sucesso pois reduzir perdas é a nossa prioridade”, ressaltou.