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Jararaca grávida ataca biólogo em Jaraguá do Sul
16/03/2022 18:29 em Geral

O biólogo Gilberto Duwe, da Fujama (Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente), resgatou no último dia 23 de fevereiro em Jaraguá do Sul uma cobra venenosa grávida.

 

No momento do resgate, a jararaca se sentiu ameaçada e abriu a boca como se fosse dar o bote.

 

O animal tem cerca de 1,10 metro e estava grávida. Há pelo menos três dias a cobra estava enrolada próxima a um tronco de uma árvore na zona rural do município.

 

Um homem que mora nas proximidades avistou a serpente e chamou a Fujama, que se dirigiu até o local e resgatou o animal.

 

“Ela estava ali na árvore de repouso porque estava prenha”, explica o biólogo Giba, que levou o animal até a Fujama.

 

Alguns dias depois do resgate, a serpente pariu dez filhotes, todos já foram soltos separadamente em áreas conservadas da mata, afastadas de qualquer casa, segundo o biólogo.

 

“A jararaca-mãe não foi solta junto com os filhotes porque não há essa relação mãe e filhos. Quando uma cobra tem filhotes, cada um vai para um canto diferente. Portanto, na hora da soltura, todas foram soltas em locais diferentes”, esclarece Giba, que trabalha com resgate de animais e educação ambiental.

 

Sobre a gestação

A maioria das espécies de cobras botam ovos (ovíparo). Apenas no grupo das jararacas e cascavéis dão à luz aos filhotes já formados.

 

O tempo de gestação varia de três a quatro meses. E o número de filhotes também varia, podendo passar de dez.

 

Sobre a jararaca

O habitat preferido destas cobras são os terrenos agrícolas, mas também se encontrem junto aos grandes aglomerados urbanos, já que encontram alimento com grande facilidade neste local.

 

O veneno desta espécie é altamente letal para os humanos e para os animais domésticos. Caso seja atacado por este animal é preciso de tratamento hospitalar ou veterinário urgente.

 

“Não ataca as pessoas porque ela gosta, mas para se defender porque acha que a pessoa representa um risco”, reforça Gilberto.

 

Porém, o biólogo explica que em cerca de 30% das mordidas não há veneno (picada seca). Isto acontece porque o veneno de todas as cobras é utilizado para caça. Por exemplo, a cobra pica um roedor e quando o roedor morre ela se alimenta do roedor.

 

“Ela prefere não gastar o veneno com pessoas para não perder a forma de obter o alimento”, complementa.

 

Com informações de ND Mais.

 

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