O novo veículo incorporado à frota da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) chega com status de viatura destaque.

Um GM/Camaro 2013, apreendido em operação de combate ao tráfico de drogas em 2020, foi cedido pela Justiça para uso da Polícia Civil de Içara, no Sul do Estado, durante a tramitação do processo criminal.

A medida evita o desgaste do carro em um pátio público e também incrementa o trabalho policial. O veículo foi todo caracterizado com a identidade visual da PCSC e passa a circular a partir desta quarta-feira.

A apreensão do Camaro ocorreu na “Operação Língua Solta”, desencadeada pela Delegacia de Içara em duas etapas. A investigação iniciou em fevereiro de 2020, com a prisão de um pequeno traficante de drogas da cidade.

Na sequência, por meio de intenso trabalho investigativo, foi mapeada a rede logística de fornecimento de drogas de pequenos traficantes, levando à identificação de um dos maiores fornecedores de drogas da região de Criciúma, o qual ostentava um padrão de vida altíssimo sem lastro financeiro legal para tanto.

Nesta primeira fase, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensões. A diligência resultou na maior apreensão de drogas do Sul do Estado, que somadas ultrapassam 3 toneladas de maconha, além de uma máquina de contar dinheiro e farto material probatório. Isso tudo levou à segunda fase da operação, quando teve o cumprimento de sete mandados de busca e apreensões e seis mandados de prisões preventivas.

Foi, então, que ocorreu a apreensão de uma carreta de som, avaliada em mais de R$ 200 mil, o veículo GM/Camaro e uma camionete Toyota/Hilux.

Fotos: Divulgação PCSC

A “Operação Língua Solta” terminou com a prisão do fornecedor de drogas investigado. O traficante foi condenado há mais de 20 anos de prisão pelos crime de tráfico e drogas, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro.

“A inserção deste Camaro na frota Delegacia de Içara dignifica o trabalho de todos os policiais envolvidos na operação, confirmando a expertise da Polícia Civil na investigação”, comenta o Delegado Rafael Marin Iasco.

A autoridade policial ainda acredita que a iniciativa demonstra às pessoas que o crime não compensa.