Foto: Redes Sociais/Reprodução

A Justiça de Barcelona negou um novo pedido de liberdade provisória e decidiu manter o jogador Daniel Alves preso. A determinação foi dada nesta segunda-feira (21) com a justificativa de haver um “alto risco de fuga” do esportista. O tribunal também apontou grandes indícios de criminalidade do jogador, que é investigado por abuso sexual contra uma mulher de 23 anos.

As informações publicadas por jornais espanhóis, como o El País, afirmam que juízes consideraram a possibilidade de que o futebolista deixe a Espanha caso fique em liberdade. Ele deve seguir preso até o resultado das investigações – já considerada avançada no país.

Denúncia

Daniel Alves está preso preventivamente desde 20 de janeiro, sem direito a fiança. Ele é acusado de ter estuprado uma mulher durante uma festa em uma boate de Barcelona entre 30 e 31 de dezembro. Ela afirma ter sido trancada em um banheiro e agredida quando tentou evitar a relação.

Detalhes do depoimento da mulher foram divulgados em reportagem do jornal espanhol El Periódico. Ao longo das declarações, a jovem afirma ter sido abordada por Daniel Alves durante uma festa e conta que o jogador levou a mão dela aos seus órgãos genitais. Ela recusou. E conta que ele teria insistido no movimento. Depois da ação, a mulher relatou ter sido levada a um banheiro da área VIP da boate. No local, o jogador a teria trancado, batido nela e forçado uma relação sexual. 

Também em depoimento, o jogador nega ter cometido estupro e afirma que a relação foi consensual. As versões do futebolista mudaram em diferentes apresentações aos investigadores. Circuito interno de câmeras da boate reforçam a denúncia da mulher, assim como exame feito na noite do suposto crime.