O médico veterinário da Cidasc, Luiz Felipe Crispim Lourenço, esteve na semana passada em Corupá para se reunir com representantes da secretaria de agricultura e da defesa civil do município e repassar informações sobre a gripe aviária. A doença tem se alastrado por países da América do Sul e o trabalho de prevenção é para evitar que atinja o Brasil, fato que causaria enorme prejuízo à economia do setor, que representa 8,9 bilhões de dólares em exportação e uma média de 850 milhões de aves abatidas e exportadas.

Em Corupá, há 4 granjas de criação de frangos e uma de pato, que seguem rigoroso controle sanitário. “Nossa orientação é para que os órgãos municipais monitorem eventual mortalidade de aves domésticas e silvestres, o que pode indicar a presença da doença”, disse o médico veterinário.

Já o Secretário de Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Veríssimo Garcia, destaca a importância na adoção de cuidados para proteger os planteis contra a doença. “A melhor forma de evitar a gripe aviária, é evitar o contato das aves domésticas com aves silvestres ou migratórias”, afirmou. 

Uma das principais características que pode indicar a presença da influenza aviária, é a morte de aves em grande quantidade. Neste caso ou em qualquer suspeita, o criador deve comunicar a Cidasc através do fone 0800 643 9300, que por sua vez fará o monitoramento do local, bem como encaminhará as coletas dos animais para exames. “Os últimos resultados têm sido negativos, mas precisamos adotar todas as medidas de segurança”, destacou Luiz Felipe.

A Secretaria de Estado da Agricultura, por meio da Cidasc, emitiu uma nota técnica (anexa) de alerta máximo em relação a medidas de biosseguridade para prevenção à Influenza Aviária de Alta Patogenicidade. A nota destaca que, “em decorrência do aumento dos casos da doença registrados em países da América do Sul, e devido às recentes confirmações de casos na Argentina e no Uruguai, o secretário da Agricultura, Valdir Colatto, reforçou as medidas de isolamento de avicultura comercial das aves de vida livre e aves de subsistência”.