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Operação do MPSC e DEIC investiga pirâmide financeira que teria deixado prejuízo de R$ 1,5 milhão
06/04/2023 18:06 em Segurança

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio da 29ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital, e a Diretoria Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil de Santa Catarina (DEIC) deflagraram, na manhã desta quinta-feira (6) a operação Cripto X, a fim de dar cumprimento a 18 mandados de busca e apreensão nos endereços vinculados à uma empresa sediada em Florianópolis e a sete pessoas investigadas por suposta fraude financeira. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

 

Os mandados foram requeridos pela autoridade policial com manifestação favorável do Ministério Público e deferidas pelo juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca da Capita. O objetivo das buscas é angariar elementos para inquérito civil instaurado pela 29ª Promotoria de Justiça para a investigação do inquérito policial que está sendo conduzido pela DEIC, com participação do MPSC.

 

 

 

O suposto golpe consistiria, basicamente, em arrebatar pessoas para investir em criptomoedas, oferecendo rendimentos atrativos e bastante elevados, que poderiam chegar a até 20% ao mês, em uma espécie de pirâmide financeira.

 

Com o desmoronamento da dita pirâmide, o principal investigado fechou os escritórios da empresa em Florianópolis e não manteve mais contato com as pessoas supostamente por ele lesadas, deixando milhões de reais de prejuízo para inúmeras vítimas que confiaram seu dinheiro a ele - estima-se que a empresa teria mais de 7,5 mil clientes e movimentado cerca de R$ 900 milhões. Foram identificadas, até o momento, 15 possíveis vítimas que teriam perdido cerca de R$ 1,5 milhão.

 

Ao deferir os pedidos de busca e apreensão, a Justiça também bloqueou os bens das pessoas físicas e jurídicas investigadas, a fim de assegurar um futuro ressarcimento das possíveis vítimas. Também foi deferido o pedido para proibir os investigados de deixarem a Comarca de Florianópolis e o País.

 

"A ação de hoje é importante forma de reter patrimônio dos investigados para tentar reverter dos prejuízos das vítimas. As investigações agora continuarão para possibilitar em breve a deflagração das ações penais e civis pertinentes e a responsabilização dos investigados", destaca o Promotor de Justiça Wilson Paulo Mendonça Neto.

 

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