Professor acusado de enaltecer o ataque a creche em Blumenau vai ser monitorado através de tornozeleira eletrônica.
Com a decisão, acatada em regime de urgência no domingo (9), o professor está impedido de dar aula ou chegar a menos de 50 metros de qualquer escola, sendo ela pública ou privada.
O homem é investigado por Apologia de Crime ou Criminoso (art. 287 do Código Penal).
Conforme investigação da Polícia Civil de Joinville, o professor ao fazer comentários com referências positivas aos crimes hediondos recentemente ocorridos em Blumenau, diante dos seus alunos, adolescentes, e dentro do ambiente educacional, extrapolou o limite da liberdade de opinião, de expressão e pedagógica, incidindo na conduta criminosa e reprovável.
A imposição judicial das medidas cautelares propostas de afastamento do cargo, obrigatoriedade de distanciamento de qualquer unidade escolar, proibição de manter contato com qualquer aluno/testemunha e o uso de tornozeleira eletrônica, tem por finalidade resguardar a continuidade das investigações, preservando a regularidade das atividades escolares em Joinville, sem qualquer exposição de alunos ou professores ao risco de reiteração ou progressão criminosa.
A investigação segue com novas diligências previstas ao longo da semana. Outras denúncias de racismo, xenofobia, homofobia e intolerância religiosa contra o suspeito serão averiguadas.
A resposta rápida e enérgica da Polícia Civil na apuração de casos suspeitos em escolas, com o apoio do Poder Judiciário e do Ministério Público, faz parte da estratégia de tolerância zero implementada pelo Governo Estadual, Delegacia-Geral e 2ª Delegacia Regional de Polícia, contribuindo com a manutenção da segurança das crianças e adolescentes catarinenses.
A ação envolvendo o professor acontece após vídeo gravado em sala de aula circular em redes sociais. As imagens mostram o diálogo entre o professor e alunos onde, o homem apoia o ocorrido em Blumenau e sugere atos de violência.