Desde que foi implantado no ano passado, o Programa de Castração Comunitária da Prefeitura Municipal de Corupá, por meio da Secretaria de Agricultura, Meio Ambiente e Defesa Civil, já beneficiou 225 animais. São cães e gatos que estão sob os cuidados de ONGs (Organizações Não Governamentais) e que posteriormente são encaminhados para adoção ou de famílias carentes cadastradas no CRAS (Centro de Referência e Assistência Social).

De acordo com o Secretário, Veríssimo Garcia, diferentemente de outros programas sociais desta natureza em que os animais são levados a um veículo móvel, são castrados e entregues aos seus tutores, Corupá adotou uma forma diferente, preservando ainda mais a saúde e o bem-estar dos bichinhos. “Nós tomados o cuidado de encaminhá-los à clínica conveniada, onde recebem o acompanhamento profissional após a castração, evitando assim o rompimento dos pontos e adotando a medicação correta”, observou.

O prefeito de Corupá, Claudio Finta, esclarece que o Programa de Castração Comunitária sofreu uma pequena parada, uma vez que o consórcio Cigamvali, parceiro na iniciativa, está realizando um novo processo licitatório. “São questões burocráticas que o poder público enfrenta, mas que estarão superadas em pouco tempo”, comentou.

Apesar disso, a orientação é para que as pessoas que têm animais para castração que procurem o CRAS e façam o seu cadastro. Eles ficarão numa lista de espera e assim que o Programa for retomado, serão chamados. Atualmente, em torno de 80 cães e gatos aguardam pelo procedimento cirúrgico, mas em muitos casos são marcados os procedimentos e no dia e horário combinados, os tutores não levam os animais para a cirurgia, atrasando o andamento da fila e impedindo que outros sejam beneficiados.

Benefícios da castração

Além de evitar a procriação, animais castrados aumentam sua expectativa de vida, pois não saem para rua disputando fêmeas e os machos não brigam tanto por elas. Outra questão é que previne acidentes e atropelamentos, tumores e doenças no útero e ovários. “A castração é um procedimento cirúrgico muito eficaz e que tem um efeito positivo em toda a sociedade”, destacou.

Quanto ao chip que é implantado no momento da cirurgia, a médica veterinária diz que no componente eletrônico são inseridas todas as informações do animal, assim como dos seus tutores. “Se localizado na rua, por exemplo, saberemos a quem pertence e as condições clínicas dele”, pontuou.