A falta de apoio financeiro e na elaboração de projetos para sociedades culturais, esportivas, escolas municipais de dança, música e hipismo esportivo em Corupá, está preocupando o vereador Loacir Campregher.

Através de um requerimento apresentado e aprovado em sessão ordinária, ele pretende que a prefeitura auxilie as sociedades existentes no município.

Desde que a lei que trata do Marco Regulatório do Terceiro Setor foi criada, muitas sociedades acabaram por não receber recursos, pois necessitam participar de chamamento público, apresentação de documentos, negativas de débitos, projeto e plano de trabalho, sendo de suma importância o resgate cultural e esportivo da cidade, principalmente o resgate das sociedades de tiro, bolim (bocha) e outros entretenimentos que fazem ou fizeram parte da nossa cultura local, regional e nacional.

O vereador reconhece as dificuldades para implementar um projeto cultural e os desafios que as sociedades enfrentam após a pandemia para se adequar as normas de funcionamento, principalmente dos bombeiros e também na recuperação de partes das sedes, que são antigas. “Várias dessas entidades estão com problemas burocráticos, no que diz respeito aos estatutos e prestação de contas”, destaca, justificando a necessidade de auxílio da prefeitura.

Segundo Loacir, existem várias leis que favorecem as entidades, mas muitos representantes das sociedades culturais, recreativas e esportivas não tem conhecimento, e aí entra o Poder Executivo, que deve, através do setor competente - secretarias, orientar e informar os interessados sobre os requisitos necessários e, em qual lei a sociedade pode ser beneficiada.

Cita como exemplo a Sociedade Barg, do bairro Rio da Luz, em Jaraguá do Sul, que recebeu R$ 99 mil (noventa e nove mil reais), recursos do Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Arquitetônico, Cultural, Arqueológico, Artístico e Natural (Fumphaan).

O investimento é resultado de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), entre a prefeitura de Jaraguá do Sul e o Ministério Público Federal, por conta de obras de asfaltamento não permitidas na região tombada pelo Patrimônio Histórico.