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Há 10 anos, atual ministro da Justiça alegava que urnas eram suscetíveis a fraudes
05/07/2023 12:44 em Política

O atual ministro da Justiça, Flávio Dino, já duvidou das urnas eletrônicas - é o que demonstram tuítes antigos do então presidente da embratur, em 2013. Em 8 de novembro daquele ano, o hoje ministro tuitou "“Hoje, em Recife, vi a comprovação cientifica de que as urnas eletrônicas são extremamente inseguras e suscetíveis a fraudes”.

 

As informações são do jornal O Tempo.

 

 

 

 

 

 

Não é o único tuíte do ministro duvidando da integridade das urnas. No ano em questão e em 2012, Dino fez múltiplos tuítes alegando que as urnas seriam "vulneráveis" e "sujeitas a fraudes".

 


 

A primeira declaração do ministro questionando as urnas é da época em que ele era deputado federal e relatou a chamada “minirreforma da eleitoral” – Lei 12.034/2009. De acordo com o texto, “após a confirmação final do voto pelo eleitor”, a urna eletrônica deveria imprimir “um número único de identificação do voto associado à sua própria assinatura digital”.

 

A novidade começaria a valer em 2014, mas foi derrubada no ano anterior pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, a Corte declarou a norma inconstitucional por comprometer o sigilo e a inviolabilidade do voto.

 

Em 2010, ele acusou as urnas eletrônicas de serem responsável por sua derrota para Roseana Sarney.

 

Os tuítes questionando a integridade das urnas e do processo eleitoral por parte de Dino seguem no ar, e o ministro não ofereceu respostas quanto às suas posições há 10 anos.

 

Em 27 anos desde a implementação da Urna Eletrônica, em 1996, nem o TSE nem a Polícia Federal detectaram fraudes nas urnas eletrônicas ou nos sistemas de apuração em si - fraudes eleitorais, segundo os dois orgãos, seguem sendo cometidas via manipulação do eleitor como compra de votos, e não do sistema de votação.

 

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