Crédito: Arquivo / Divulgação

O prefeito de Guaramirim, Luís Antonio Chiodini, e mais quatro pessoas viraram réus em desdobramento da Operação Mensageiro nesta quinta-feira (10). A 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina aceitou a denúncia do Ministério Público contra o grupo, acusado de integrar um esquema de corrupção na coleta de lixo. 

Além de Chiodini, Jair Tomelin, que foi secretário de Administração, Jackson Testoni, chefe de gabinete, Patricia Malco, secretária adjunta de administração e finanças, e Osni Romeu Denker, diretor da Águas de Guaramirim, também se tornaram réus.  

Chiodini foi preso no dia 2 de maio em São Paulo. Ele teve o mandado de prisão expedido uma semana antes, quando foi deflagrada a 4ª fase da Operação Mensageiro, que também cumpriu mandados preventivos contra o prefeito de Corupá, Luiz Carlos Tamanini, de Schroeder, Felipe Voigt, e de Massaranduba Armindo Sesar Tassi. Na ocasião, Chiodini não foi preso porque estava em viagem internacional. Osni Denker e Patrícia Malko, foram presos na no dia 27 de abril. 

 Ao total foram quatro as fases da investigação, envolvendo 20 municípios: Balneário Barra do Sul, Bela Vista do Toldo, Braço do Norte, Canoinhas, Capivari de Baixo, Corupá, Gravatal, Guaramirim, Ibirama, Imaruí, Itapoá, Lages, Major Vieira, Massaranduba, Papanduva, Pescaria Brava, Presidente Getúlio, Schroeder, Três Barras e Tubarão.  

As investigações iniciaram em dezembro de 2021 e, após um ano de investigação, constatou-se a existência de uma organização criminosa composta por agentes públicos e privados que visava fraudar licitações em municípios catarinenses para a contratação de serviço de coleta e destinação de resíduos sólidos, por meio de pagamento e recebimento de propina. Foi, então, deflagrada a Operação Mensageiro.