Foto: Eduardo Valente/SECOM

O governador Jorginho Mello e a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, apresentaram nesta segunda-feira (14) os avanços do Programa Estadual de Cirurgias Eletivas em Santa Catarina. Durante o evento, foram compartilhados os principais indicadores em relação aos dados do lançamento do programa em fevereiro, enfatizando a fila de espera por cirurgias eletivas e a priorização do atendimento a pacientes oncológicos.

O governador Jorginho Mello destacou a importância desse esforço em direção à promoção da saúde. Em relação ao total de cirurgias eletivas realizadas em 2023, incluindo aqueles que entraram na fila após 30 de janeiro, o número atingiu a marca de 73.716.

"É realmente gratificante compartilhar esses números, especialmente para aqueles que saíram da espera e tiveram seu sofrimento aliviado através do atendimento. Estamos empenhados em reduzir ao máximo o tempo que a população precisa aguardar por atendimento, principalmente no âmbito cirúrgico. Nossa única limitação tem sido a ausência de alguns pacientes que não puderam ser localizados para a consulta pré-cirúrgica ou não compareceram à data marcada. Isso ressalta a importância de manter as informações de cadastro sempre atualizadas. Além disso, estamos avançando tanto nas cirurgias eletivas quanto na expansão das capacidades de leitos de UTI pediátricos", comentou o governador Jorginho Mello.

O Programa trouxe à tona dados referentes a pacientes que aguardavam procedimentos desde 2017 até 30 de janeiro de 2023. A fila, que já foi de 105.340, foi reduzida para 56.742 até 10 de agosto. Outra conquista notável é a diminuição significativa das consultas cirúrgicas, que caíram de 117 mil para 33 mil. Além desses números, a Secretaria de Estado da Saúde realizou 19.158 cirurgias ambulatoriais de catarata. Contudo, um dado que merece atenção é que 30% dos pacientes agendados para este ano não compareceram na data agendada para a cirurgia, conforme informações obtidas junto aos hospitais catarinenses.

A obtenção desses resultados positivos foi possível graças a diversas medidas adotadas, incluindo reuniões diretas com secretários municipais de saúde e os estabelecimentos hospitalares envolvidos, bem como a reorganização da distribuição de pacientes nas diferentes regiões do Estado.

“Seguimos percorrendo o Estado, conversando diretamente com os diretores dos hospitais e com os gestores municipais. Conseguimos ampliar, por exemplo, em 12 o número de hospitais aptos a realizar cirurgias de alta complexidade em ortopedia. Sabemos que ainda temos um caminho pela frente, mas vemos também pessoas reconquistando qualidade de vida”, afirma a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.

Foto: Eduardo Valente/SECOM

Prioridades e ações em andamento

A Secretaria de Estado da Saúde criou um dispositivo de habilitação estadual inovador, possibilitando o aumento do número de prestadores de serviços de alta e média complexidade.

No caso da ortopedia, especialidade que compõe o maior número de pacientes em fila de espera por cirurgia eletiva, Santa Catarina passa agora de 18 para 30 unidades com capacidade para realizar procedimentos de alta complexidade.

Já em cardiologia, o Estado passa de 12 para 16 unidades habilitadas, havendo uma ampliação da autorização de procedimentos a serem realizados em cinco delas.

No caso dos procedimentos de cateterismo a fila pediátrica para este procedimento foi zerada para os pacientes aptos a realização.