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SC volta a ter regiões em nível alto no mapa de risco da Covid-19
02/01/2022 16:52 em Saúde

Após três semanas, Santa Catarina voltou a ter regiões no nível alto (amarelo) para a Covid-19. A atualização foi divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde no sábado (1º).

 

As regiões Nordeste, onde fica Joinville, e Meio Oeste tiveram piora no índice de monitoramento. Saíram do moderado para o alto. As demais regiões seguem em nível moderado (azul).

 

Na capacidade de atenção, a região Nordeste foi classificada no nível grave (ocupação de 41%), a Oeste foi classificada como nível alto (ocupação de 21%), enquanto as demais foram classificadas no nível moderado, com taxas de ocupação abaixo de 20%.

Conforme a Secretaria de Estado da Saúde, apesar das coberturas vacinais estarem acima de 70% em todas as regiões, a piora nessa dimensão sofreu influência do número de casos notificados nos últimos dias a partir da liberação dos dados do Ministério da Saúde, que estavam represados por conta do ataque hacker.

 

Em relação à transmissibilidade, que monitora a taxa de infectantes e os parâmetros de transmissão (Rt), apenas a região Meio Oeste foi classificada no nível alto. As demais seguem no nível moderado. 

 

A Pasta reforça ainda, que os resultados da Matriz de Risco Potencial Regionalizado desta semana devem ser analisados com cautela devido ao ataque sofrido pelo Ministério da Saúde no dia 9 de dezembro e que afetou todos os sistemas de informações em saúde do nível federal que realizam o monitoramento da Covid-19. 

 

“Estes sistemas são utilizados por todos os municípios para registro de casos leves, hospitalizações e óbitos de Covid-19, bem como para registro de doses de vacinas. O acesso aos dados retornou na semana passada e muita das análises podem ter sofrido influência desse represamento”.

 

O monitoramento dos dados de vacinação também se encontra prejudicado, pois o sistema SIPNI online também está apresentando problemas desde o dia 9 de dezembro, impossibilitando que os municípios registrem todas as doses aplicadas.

 

“ A SES solicitou a todos os municípios que continuem promovendo a vacinação, e aqueles que não tenham sistemas próprios e utilizem o sistema SI-PNI para registro de doses aplicadas, mantenham os registros em formulários e planilhas, para serem inseridos no sistema, quando o sistema retornar”. 

 

O principal objetivo da Matriz é ser uma ferramenta de tomada de decisão. A nota final do mapa de risco considera um intervalo de variação mais adaptado para cada nível, sendo de 1 a 1,9 como moderado, 2 a 2,9 como alto, 3 a 3,9 como grave e igual a 4 como gravíssimo. 

 

 

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