Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado
A diretoria da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) vai se reunir na tarde desta quarta-feira (19), às 15h, para decidir sobre a liberação dos autotestes de Covid-19 no país.
O pedido de autorização da utilização de autotestes foi feito pelo Ministério da Saúde e apresentado à agência reguladora na semana passada. A solicitação ocorre no momento que o Brasil vê o crescimento da busca por testes rápidos nas redes assistenciais de saúde devido à expansão da variante Ômicron. As informações são do R7.
Testes esgotados
Por causa disso, o estoque de exames de detecção da Covid-19 está se esgotando em algumas capitais. O Ministério da Saúde afirma que liberar os autotestes pode desafogar os serviços de saúde e ampliar as testagens a pessoas com a suspeita da doença.
“A autotestagem é uma estratégia adicional para prevenir e interromper a cadeia de transmissão da Covid-19, juntamente com a vacinação, o uso de máscara e o distanciamento social. Os autotestes podem ser realizados em casa ou em qualquer lugar, são fáceis de usar e produzem resultados rápidos”, destaca a pasta na nota técnica enviada à Anvisa para pedir a aprovação dos exames próprios contra a Covid-19.
O autoteste que será análisado é o antígeno, no qual o resultado é revelado em menos de uma hora. O pedido do Ministério é que exames possam ser comercializados em farmácias e drogarias.
“O uso de autoteste pode ser uma excelente estratégia de triagem, pois devido ao curto tempo para o resultado, pode-se iniciar rapidamente o isolamento dos casos positivos e as ações para interrupção da cadeia de transmissão”, frisa o ministério.
No Brasil, por determinação da Anvisa, não é permitida a venda de exames de antígeno para serem feitos em casa. Apenas as farmácias fazem o procedimento.
O exame se dá através da coleta de material do nariz com um cotonete ou por saliva. O autoteste, porém, tem sensibilidade menor que a de outros exames (como o PCR) e está sujeito a erro por parte do paciente não treinado.
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