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Argentino é preso em SC após estuprar e matar a própria filha de quatro meses
01/05/2022 16:30 em Segurança

Um argentino de 19 anos foi preso pelas polícias Civil e Militar de Santa Catarina na noite deste sábado (30), suspeito de estuprar e matar a própria filha - um bebê de apenas quatro meses de idade. Ele foi preso no Extremo Oeste do estado, após entrar no Brasil em busca de atendimento hospitalar para a menina, após os crimes.

 

O delegado de Polícia Civil, Lucas Almeida, responsável pelo plantão na ocasião, relata que a denúncia chegou do Hospital Santé, de Dionísio Cerqueira, pois uma funcionária do hospital teria revelado que uma família de argentinos, da cidade de Poço Azul, teria levado uma bebê para atendimento médico no hospital, após ter passado por uma farmácia. A menina faleceu por insuficiência respiratória decorrente da evolução do quadro de saúde após sucessivos estupros.

 

Segundo o delegado, tanto o pai, a mãe e a avó da criança - todos moradores do país vizinho - falavam que não sabiam o que tinha acontecido. Mas, em depoimento, a mãe da criança, menor de 15 anos, esclareceu que ficou sabendo dos estupros desde quinta-feira (28), ouvindo gritos e choros da criança e que no sábado notou sangramento em um momento que o pai ficou a sós com a bebê.

 

A mãe da criança também revelou que eles não procuraram atendimento na Argentina porque achavam que no Brasil não poderiam ser responsabilizados. Ela disse que foi ameaçada pelo marido de que seria morta se denunciasse o estupro.

 

Há a possibilidade de que a avó também tenha recebido este tipo de ameaça.

 

A Polícia Civil coletou, com o apoio do Instituto Médico Legal (IML), roupas e material genético do pai para perícia de confronto de DNA com a matéria a ser coletada do bebê.

 


PCSC


PCSC

O delegado Lucas declarou que nunca viu em toda sua carreira um crime tão bárbaro quanto esse ou lesões tão graves no ânus e na vagina da bebê, além de indícios de sexo oral. As feridas foram identificadas pelos médicos do Hospital Santé.

 

No momento do anúncio do óbito da bebê, a guarnição da Polícia Militar (PM) notou que nenhum dos familiares da menina esboçou reação ao falecimento.

 

Ainda, a PM relatou à Polícia Civil que os três indivíduos estavam rindo do lado de fora do hospital durante o atendimento da criança.

 

O pai da bebê negou terminantemente haver cometido o crime, mas continuará preso e responderá na Justiça brasileira por estupro de vulnerável seguido de morte.

 

A pena pode chegar a 30 anos de prisão. Não há informações de possíveis punições em território argentino.

 

Com informações de ClicRDC.

 

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