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Paciente recusa ajuda, mas Samu consegue impedir suicídio em Balneário Camboriú
21/10/2022 20:54 em Segurança

O atendimento do Samu Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi fundamental para impedir o suicídio de uma jovem em Balneário Camboriú.

 

 

A paciente havia acionado o serviço 192 alegando uma torsão de tornozelo.

 

Quando a equipe chegou ao local, ela negou o atendimento e chegou a assinar um termo de recusa do serviço.

 

Como tinha uma expressão de tristeza e a aparência de quem havia chorado recentemente, o socorrista Bruno de Souza, que atendeu a ocorrência, voltou para a base com a impressão de que a jovem precisava de ajuda.

 

“Ele disse que era importante tentarmos contato, porque ela estava muito nervosa e havia a impressão de que algo não estava bem. Retornamos a ligação pela central, mas ela recusava as chamadas. Então, resolvi ligar do meu número pessoal”, conta o médico Eduardo Nichele.

 

 

A jovem atendeu a ligação, e o profissional iniciou um diálogo com ela.

 

“Ela perguntou porque eu estava insistindo na chamada e eu disse que ela era importante para a gente. Foi então que começou a chorar e disse que estava na rua e pretendia se jogar no mar”, lembra.

 

“Sabe-se que muitas vezes, até seis meses antes de consumar o ato, pessoas com risco de suicídio procuram ajuda no serviço de saúde, não necessariamente especializados em saúde mental”, comenta Nichele.

 

De acordo com ele, um percentual significativo dos pacientes que consumam o suicídio, especialmente as idosas, esteve em contato com serviços da atenção primária à saúde no mês anterior ao ato, muitas vezes com queixas clínicas diversas, vagas ou inespecíficas.

 

Nichele havia enfrentado uma situação parecida no passado, no consultório em que atende como ginecologista, e lembrou-se da estatística na hora de insistir no contato com a jovem.

 

Enquanto o médico da central conversava com a jovem, o socorrista percorria as ruas de Balneário Camboriú para encontrá-la.

 

 

A ambulância atendeu a paciente, que foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento e acolhida.

 

Procure o CVV

 

Você está com problemas emocionais e não sabe com quem conversar?

 

Os voluntários do CVV (Centro de Valorização da Vida) estão prontos para te ajudar 24 horas por dia.

 

Você pode entrar em contato com os voluntários através do número 188.

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