Marido tranca esposa em casa após pedido de separação
Segurança
Publicado em 18/11/2022

Uma mulher, de 28 anos, chamou a Polícia após o marido ser agressivo e mantê-la presa na própria casa.

 

Segundo a Polícia Militar, a mulher contou que está em processo de separação com o marido, um homem de 58 anos. Por causa disso, o esposo passou a ser agressivo, pois não aceita a situação. As violências teriam se intensificado nos últimos três dias.

 

O caso aconteceu em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. A vítima estava na Rua Benjamin Constant, no Bairro Maria Goretti. A guarnição foi até o local por volta das 8h30 de quinta-feira (17).

 

A vítima contou que algumas vezes foi agredida com empurrões e puxões de cabelo. Ela relatou também que, na quinta-feira, o homem a trancou em casa e jogou a sua bolsa, com todos os pertences e a chave da residência, no quintal, o que a impossibilitou de sair de casa.

 

Segundo a Polícia, o homem, por vezes, tentava impedir que a esposa saísse de casa, tirando os carros da casa ou trancando a garagem com um cadeado. Na terça-feira (15), o suspeito queria pegar o celular da vítima à força e a agrediu para isso, o que deixou diversas marcas na mulher.

 

Diante dos fatos, a guarnição orientou a vítima sobre como proceder e registrou o boletim de ocorrência de lesão corporal contra o homem. O suspeito não estava na casa no momento em que a Polícia foi chamada e não foram divulgadas, até a manhã desta sexta-feira (18), informações sobre se o homem teria sido detido.

 

Como denunciar

Em caso de suspeita de violação dos direitos de uma mulher, a vítima, ou o denunciante, deve procurar a Delegacia de Polícia especializada mais próxima. A denúncia pode ser feita através dos telefones 180, 190 ou 197. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas, todos os dias da semana.

 

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que apoia a Operação Maria da Penha, também mantém a Central de Atendimento à Mulher — Ligue 180, que oferece escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência, registrando e encaminhando denúncias, reclamações, sugestões ou elogios aos órgão competentes.

 

*Com informações do ND

 

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