Polícia Civil prende homem que abusou sexualmente da filha de três anos no Dia dos Pais
Segurança
Publicado em 23/11/2022

Foto: PCTO/Divulgação

A Polícia Civil prendeu um homem de 23 anos que abusou sexualmente da filha em Paraíso do Tocantins. A prisão ocorreu na manhã desta segunda-feira (21).

 

De acordo com o delegado-chefe da 6ª DEAMV Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher e Vulneráveis), José Lucas Melo, a mãe da criança notou comportamento diferente da menina de três anos ao regressar do passeio com o pai na data festiva, em alusão ao Dia dos Pais, uma vez que pai e mãe são separados.

 

Assim, a criança foi levada a uma unidade de saúde e com base no que foi informado pelo médico que realizou o atendimento, a Polícia Civil foi acionada e deu início às investigações.

 

Após os procedimentos investigativos devidos, foram constatados elementos da prática de abuso sexual. Da mesma forma, foi verificado que o suspeito passou a coagir pessoas envolvidas no caso, em uma clara tentativa de impedir que as mesmas depusessem contra ele.

 

Diante dos fatos, o delegado José Lucas representou pela prisão preventiva do homem, pleito que foi deferido pelo Poder Judiciário. Desse modo, os policiais civis intensificaram as investigações, localizaram o paradeiro do indivíduo e efetuaram sua captura.

 

Após ser localizado no centro da cidade, o indivíduo foi conduzido à central da 9ª Central de Atendimento da Polícia Civil, e após a realização dos procedimentos legais cabíveis, foi recolhido à Unidade Penal local, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.

 

Quando for concluído, o inquérito policial será remetido ao Poder Judiciário e ao Ministério Público.

 

Para o delegado José Lucas, trata-se de um caso muito grave, pois envolve uma vítima de apenas três anos.

 

“A ação da Polícia Civil teve por objetivo esclarecer toda a dinâmica dos fatos, no sentido de fazer com que o responsável pelo crime, que é considerado hediondo, possa responder por seus atos. Além disso, o fato causou muita revolta e indignação, pois, em tese, foi praticado pelo próprio pai da criança, que deveria ser o primeiro responsável por protegê-la”, concluiu o delegado.

 

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