Uma moradora de Balneário Piçarras relatou, em rede social, que sua prima sofreu um aborto, após três consultas na Unidade de Pronto Atendimento 24h (UPA). Ela solicitou a intervenção da primeira dama, Andressa Pera, para resolver a situação.
“Minha prima perdeu o bebê lá no PA. Na primeira vez foi medicada, na segunda vez a médica riu da cara dela e a terceira era um médico querido mais infelizmente nada pode ser feito”, disse, sem relatar o nome da familiar.
O diretor clínico da UPA, Yago Pimenta, explica que não houve deboche, pela parte da médica, quanto ao atendimento prestado a paciente. “Às vezes, por questões culturais e linguísticas ocorrem erros de comunicação e mal entendidos e talvez a paciente tenha entendido de maneira diferente”, disse.
Ele fez questão de explicar que a conduta médica está respaldada dentro da boa prática da profissão, “devido a precoce gestação ser inviável dentro do quadro apresentado de 6 semanas, sem o acompanhamento pré-natal e que a paciente estava com solicitação de exames de imagem nas mãos e não havia conseguido realizar”.
Yago Pimenta também citou a questão relatada pela paciente que estava com sangramento. “Pacientes com sangramento gestacional, no início da gravidez são orientados a aguardar o sangramento passar a observar a gestação viável nas próximas consultas”, relatou.