Um homem de 50 anos foi preso por agredir e praticar violência psicológica contra a mãe em Guaramirim.

O mandado de prisão preventiva foi cumprido por policiais civis na manhã desta quarta-feira (15), no bairro Tibagi.

O autor também fazia ameaças contra familiares que tentavam ajudar a vítima de 82 anos.

O delegado Augusto Brandão afirma que a situação era muito grave.

Inicialmente, a Polícia Civil foi informada sobre os crimes no ano passado.

Um inquérito policial foi instaurado para apurar as denúncias e o relatório foi encaminhado para o Poder Judiciário.

Os oficiais de Justiça acabaram não encontrando o autor para ser citado.

Os familiares relataram para os policiais civis que o agressor sempre se escondia quando algum veículo chegava na propriedade.

“No dia 23 de janeiro, um novo boletim de ocorrência foi registrado pela mãe, uma senhora de 82 anos. Ela relatou e confirmou os fatos que já vinham acontecendo. O filho cometia agressões físicas reiteradas e humilhava a mãe. Nós instauramos um novo inquérito policial e pedimos uma medida protetiva”, destaca.

O autor foi notificado das medidas protetivas, mas disse ao oficial de Justiça que não morava na residência da mãe.

Segundo Brandão, o filho teve a versão desmentida por familiares.

Então, os policiais civis verificaram que o homem continuava a morar na casa e continuava a agredir física e verbalmente a mãe.

“Com a constatação dessas práticas reiteradas por esse homem que não trabalha, é alcoólatra e ainda se achava no direito de agredir a mãe que mantém a casa, nós pedimos a prisão preventiva. A equipe do Setor de Investigações Criminais da Delegacia da Comarca de Guaramirim foi até a residência e cumpriu o mandado de prisão. Ele já foi encaminhado para o presídio e permanece à disposição da Justiça”, comenta o delegado.

“Essa prisão vem no sentido de garantir a vida dessa idosa. Ele já agrediu a vítima com faca, queimou o braço dela com água quente, já derrubou ela no chão. Fora as humilhações que esse homem fazia a mãe passar. Ele fazia a senhora comer com o prato de comida no chão, por exemplo. O fato é muito grave”, completa.

Brandão ressalta que o autor não respeitou a medida protetiva imposta contra ele.

O autor tinha que se afastar do local e não se aproximar novamente da vítima.

Diante da afronta ao poder estatal, através da medida legal, a única saída foi pedir a medida protetiva e garantir a integridade física da idosa.