Nesta quinta-feira (18), Jair Bolsonaro fez sua primeira visita ao Congresso Nacional desde que deixou a presidência da República.
Na saída, após ter se reunido com seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, e outros aliados, ele falou com a imprensa e respondeu a diversas perguntas.
Uma delas foi em relação ao seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, que foi interrogado pela Polícia Federal (19) hoje.
Ele é investigado em um suposto esquema de falsificação de cartões de vacina contra a Covid-19.
“Foi um excelente oficial do Exército Brasileiro, jovem ainda. Forças especiais, comandos, paraquedista, primeiro lugar em quase todos os cursos que fez. Ele fez o melhor de si. Peço a Deus que não tenha errado. Que cada um siga a sua vida. Nós procuramos fazer tudo certo”, disse Bolsonaro.
Durante a entrevista, o ex-presidente também destacou que o PL, seu partido, apesar de não simpatizar com o governo Lula, não fará "oposição radical".
Conforme Bolsonaro, 2022 é uma página virada e ele e o partido não guardam rancor. "Espero que o outro lado pare de falar o meu nome", ressaltou.
Questionado pela imprensa, o ex-presidente também voltou dar sua opinião sobre a invasão aos Três Poderes ocorrida no início do ano.
“O 8 de janeiro eu repudiei as ações. Ninguém pode admitir o que aconteceu, [foi] realmente uma agressão às instituições. A gente procura paz, porque os problemas que a gente passa no Brasil todo mundo sofre”, afirmou o ex-presidente.