Flórida avalia danos após passagem do furacão Idalia
Geral
Publicado em 31/08/2023

Inundações, quedas de árvores e milhares de residências sem energia estão entre os principais problemas enfrentados pelo Estado

 

 

Casa destruída Furacão Idalia

Aerial view of burned rubbles are seen where a house stood after a power transformer explosion in the community of Signal Cove in Hudson, Florida, on August 30, 2023, after Hurricane Idalia made landfall. Idalia slammed into northwest Florida as an "extremely dangerous" Category 3 storm early Wednesday, buffeting coastal communities with cascades of water as officials warned of "catastrophic" flooding in parts of the southern US state. (Photo by Miguel J. Rodriguez Carrillo / AFP)

Pouco mais de  um dia depois do Furacão Idalia tocar o solo, o governo da Flórida começa a avaliar os danos causados pelo fenômeno. Originalmente classificado como categoria 3 (em uma escala que vai até 5), o Idalia foi rebaixado para a categoria de tempestade e segue avançando pela costa sudeste dos Estados Unidos. No momento, ele ameaça o estado da Geórgia com chuvas torrenciais e inundações nas zonas costeiras, onde já foram registradas quedas de energia elétrica. Segundo o portal PowerOutage.us, mais de 310 mil residências estavam sem energia elétrica nos Estados da Flórida, Geórgia e Carolina do Sul. Os governos estaduais afirmam que as equipes de resgate estão em ação, mas admitiram a possibilidade que podem demorar para acessar áreas bloqueadas por inundações ou queda de árvores. Segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC), em alguns pontos as águas subiram até cinco metros. “Ainda há muitos pontos de inundação em Charleston”, na Carolina do Sul, informou na quarta-feira à noite ao canal CNN o diretor de gestão de emergências da cidade, Ben Almquist.

 

Até o momento, foram confirmadas duas mortes causadas pela passagem do furacão. As autoridades não relataram mais vítimas, mas Ron DeSantis, governador da Flórida, advertiu que o cenário pode mudar por causa da magnitude da tempestade. O meteoroligista Ron Morales, que atua para o Serviço Nacional em Charleston, afirma que “tudo deve melhorar após a noite (de quarta-feira)”. De acordo com as projeções meteorológicas, o Idalia vai concluir seu percurso no Oceano Atlântico nesta quinta-feira, 31. As autoridades ordenaram a saída de milhares de moradores de vários pontos na Flórida, mas viram alguns residentes se recusarem a abandonar suas casas. Ao todo, mais de mil integrantes de equipes de emergência foram mobilizados pelas autoridades federais após a Casa Branca solicitar reforço na vigilância. Em meio à passagem do furacão, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou a imprensa que “ninguém pode negar o impacto da crise climática”. “Basta olhar ao nosso redor”, disse em referência às inundações na Flórida e aos incêndios no Havaí e no Canadá.

 

O diretor da Agência Federal para a Gestão de Emergências (FEMA), Deanne Criswell, afirmou que o Idalia “é a tempestade mais potente a tocar o solo nesta área da Flórida em mais de 100 anos”. O Idalia atingiu a Flórida na região de Keaton Beach, provocando ventos de até 215 km/h às 7h45 de quarta-feira, afirmou o NHC. Algumas horas depois, o Idalia perdeu força, causando ventos de 100 km/h na Geórgia e na Carolina do Sul. Um dos primeiros impactos foi o cancelamento e adiamento de centenas de voos.

 

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