Grupo que traficava remédios controlados pega até 20 anos de prisão
Segurança
Publicado em 18/09/2024

Um grupo criminoso da Grande Florianópolis, que traficava remédios de uso controlado para todo Brasil na internet foi condenado a penas que variam entre 11 a 20 anos de prisão. Três dos nove réus tiveram penas superiores a 20 anos de prisão; outros cinco foram condenados a penas de 11 a 17 anos de reclusão; e um recebeu pena de três anos e seis meses.

 

 

 

A investigação teve apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e foi coordenada pela 29ª Promotoria de Justiça da Capital. A operação apreendeu medicamentos controlados, que eram vendidos ilegalmente online, armas de fogo e celulares.

 

 

Os integrantes do grupo foram acusados por tráfico de drogas, venda de medicamentos sem procedência, falsidade ideológica, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro.

 

As penas variam de três a 22 anos, e apenas um dos réus poderá responder em regime aberto. Os demais ficarão em regime inicial fechado. A dois dos réus foi negado o direito de recorrer em liberdade, mas para os demais a decisão é passível de recurso.

 

Além do regime de reclusão, os acusados pagarão uma multa de aproximadamente R$ 760 mil, e 13 imóveis, nove veículos, duas motos aquáticas e sete armas foram apreendidas.

 

— A condenação obtida é um marco importante no enfrentamento à prática de crimes graves perpetrados via internet, inclusive com reconhecimento de lavagem de dinheiro perpetrada por alguns integrantes do grupo, além das figuras do tráfico e associação somadas à venda de remédio de uso controlado. As provas produzidas em juízo, que confirmaram o que havia sido produzido no procedimento de investigação criminal, indicaram que os envolvidos agiam com vendas pela internet e WhatsApp, de produtos controlados que exigem receita médica, utilizando dos meios virtuais para a prática das infrações e dificultando a sua apuração — avalia o promotor de Justiça Wilson Paulo Mendonça Neto.

 

O promotor afirma que a perda dos patrimônios dos acusados, a pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), tem uma relevância grande para o combate ao tráfico, pois assim é possível desestruturar a aquisição de capitais ilegais.

 

Fonte:NSC

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