Imagem ilustrativa. Foto: Cottonbro | Pexels | Banco de Imagens.

Um guarda municipal foi denunciado pelo Ministério Público pelo estupro de um adolescente com deficiência intelectual em Camaquã, no Rio Grande do Sul. Há suspeita de que existam outras vítimas.

O abuso aconteceu dentro de uma guarita na praça central da cidade em 19 de janeiro. A irmã conta que ele foi atraído ao local e obrigado a fazer sexo com o guarda.

“Ele sai, né. Ele anda, ele é conhecido por todo mundo aqui em Camaquã. E aí quando eu cheguei em casa, a mãe disse: ah, não sabe o que aconteceu! Ele tava dando a volta da praça, e o cara chamou ele pra dentro da guarita, onde foi que aconteceu.”, relata uma pessoa próxima à vítima.

“Ele saía de manhã, daqui a pouco ele voltava, assim ele fazia. Nós sempre falamos pra ele se cuidar e tudo, né.”, diz outra pessoa que prefere não se identificar.

Depois do estupro o adolescente foi até um posto de combustíveis e entrou no banheiro. Os frentistas estranharam o comportamento do garoto. Foi quando um dos funcionários encontrou papeis sujos de sangue e resolveu ligar para o conselho tutelar.

O menor contou o que tinha acontecido e o guarda foi preso de forma preventiva. A promotoria acredita que há mais vítimas.

Em nota, a prefeitura de Camaquã afirma que abriu um processo administrativo contra o servidor público. O guarda pode ser exonerado.