Polícia Civil fecha fábrica clandestina de palmito na região do Vale do Itajaí
Segurança
Publicado em 24/02/2022

A Polícia Civil de Santa Catarina, através da Delegacia de Polícia da Comarca de Ascurra, com o apoio da Vigilância Sanitária do Município de Ascurra, fechou uma fábrica clandestina de palmito e prendeu em flagrante três pessoas, em Ascurra.

 

Elas foram presas por crime contra as relações de consumo, previsto no Art. 7º, inciso IX, da Lei n.º 8.137 de 1990. Um dos presos também foi autuado pelos crimes de maus-tratos e abandono de incapaz.

 

A ação ocorreu na tarde de terça-feira (22). As prisões foram realizadas em uma fábrica clandestina no bairro Guaricanas. No local, os investigados produziam palmito em desacordo com as normas sanitárias.

 

Os palmitos eram armazenados no chão, cozinhados de maneira improvisada e resfriados no banheiro em frente ao vaso sanitário ou na chuva em período chuvosos.

Foto: Divulgação / Polícia Civil

 

As condições de armazenamento dos alimentos eram insalubres. Os investigados não possuíam autorização municipal, estadual ou federal e documentos que comprovassem a origem dos produtos.

 

Ainda, os produtos eram manejados sem nenhum item de segurança e higiene, tendo sido considerados impróprios para o consumo humano pela Vigilância Sanitária.

 

Na continuidade da diligência foram localizadas duas crianças em uma residência no mesmo terreno da fábrica clandestina e o imóvel estava sujo, bagunçado, com roupas no chão, restos de comida, com roupas espalhadas pela casa, não havendo condições de higiene.

 

Assim, o pai das crianças foi preso pelos crimes de maus-tratos e abandono de incapaz. O Conselho Tutelar foi acionado para dar suporte à ocorrência.

 

 

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